Um stent cardíaco, também conhecido como stent coronário, é um dispositivo médico comum usado em procedimentos de intervenção cardíaca para abrir artérias bloqueadas. Eles são feitos principalmente de aço inoxidável, nitinol (liga de níquel e titânio) ou liga de cobalto-cromo.
2.1 Lesões Estáveis
Se uma angiografia coronariana mostrar que a artéria coronária está estreitada em menos de 80% e o paciente não apresentar sintomas significativos, geralmente não é necessário um stent. Medicamentos podem ser usados e check-ups regulares são necessários para monitorar as mudanças na condição da artéria.
Se a angiografia mostrar que a artéria coronária está estreitada em mais de 80% e o paciente apresentar sintomas perceptíveis, como aperto ou dor no peito, e os testes indicarem isquemia miocárdica significativa, um stent é recomendado.
2.2 Lesões Instáveis
Pacientes com lesões instáveis estão em risco de infarto do miocárdio (ataque cardíaco) a qualquer momento, o que pode ser fatal. Esses pacientes precisam passar por uma cirurgia de stent o mais rápido possível.
A escolha de um stent depende do diâmetro e comprimento da artéria e da gravidade da lesão arterial. Há pouca diferença na eficácia entre stents nacionais e importados. Recomenda-se escolher o stent mais adequado com base na sua condição específica durante o tratamento.
Stents cardíacos podem ser feitos de vários materiais, como aço inoxidável, nitinol ou liga de cobalto-cromo. Existem também diferentes tipos de stents:
- Stents Tradicionais: Tubos simples de malha metálica.
- Stents Farmacológicos: Revestidos com medicamentos para prevenir a proliferação de células arteriais e a formação de coágulos sanguíneos.
- Stents Revestidos: Stents que têm uma membrana cobrindo para proteger a parede arterial.
- Stents de Polímero Compósito: Esses stents previnem coágulos sanguíneos sem a necessidade de medicamentos.
A colocação de stents em artérias coronárias é um procedimento delicado que leva tempo. Se um paciente precisar de stents em duas artérias e não puder tolerar o tempo necessário para ambas em uma sessão, o procedimento será dividido em duas etapas.
Se um paciente tiver função renal deficiente, a cirurgia também será feita em duas etapas. O agente de contraste usado durante o procedimento pode afetar os rins, e fazer ambas de uma vez pode levar à nefropatia induzida pelo contraste.
A artéria femoral na perna é maior e mais fácil de trabalhar para os médicos, mas tem um risco maior de hematoma e é mais difícil parar o sangramento. Além disso, requer que o paciente descanse na cama após o procedimento.
Usar a artéria radial no braço exige mais habilidade do médico, mas permite que o paciente retome as atividades normais mais cedo.
As seguintes situações requerem uma abordagem pela perna:
- Se a artéria radial for naturalmente estreita ou curva, dificultando a posição do cateter.
- Em emergências, para economizar tempo.
- Para angiografia contralateral, como quando se coloca um stent na artéria coronária esquerda e precisa-se visualizar a artéria coronária direita para uma melhor visualização.
Fique tranquilo, uma vez colocado, o stent fica embutido na parede da artéria e não se soltará. Na verdade, evitar exercícios pode levar a uma diminuição da função cardíaca e da tolerância ao exercício. Os pacientes são incentivados a realizar atividades físicas apropriadas após a cirurgia.
Estudos mostram que, sem tratamento contínuo pós-cirurgia, a taxa de recorrência da doença e a taxa de mortalidade são altas. Portanto, nunca baixe a guarda! Acompanhamentos regulares, aderir à medicação e manter um estilo de vida saudável são cruciais.